sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ambulância em serviço de urgência mandada retirar para carro de ministro passar

Uma ambulância do INEM em serviço de urgência a uma idosa com suspeitas de estar a sofrer um enfarte foi obrigada a abandonar a rua onde se encontrava para deixar passar o carro do ministro da Justiça, revelou ontem a TVI. A viatura ia buscar Alberto Martins a casa.


O caso, confirmado pelo INEM, aconteceu na passada quinta-feira, por volta das 12h30, e indignou os vizinhos que relataram o episódio à TVI. Os homens do instituto de emergência assistiam uma idosa com suspeitas de estar a sofrer um enfarte no interior sua casa, na Rua da Quintinha, enquanto a ambulância aguardava para a transportar ao hospital. Como é norma o veículo fica ligado a assinalar a urgência enquanto os técnicos do INEM socorrem a vítima.

Enquanto a idosa era assistida, um elemento da PSP, que faz a segurança do ministro Alberto Martins, ordenou que a ambulância fosse retirada do local para o carro do ministro, que mora perto, passar. A viatura ao serviço de Alberto Martins ia buscar o ministro a casa.

Ambulância acabou por regressar à residência da idosa algum tempo depois, segundo os vizinhos, e acabou por transportar a doente ao hospital.

O INEM revelou à TVI que o incidente não afectou o socorro da vítima que já está em casa após internamento hospitalar. O responsável pela comunicação do INEM afirmou que por norma ninguém pode mudar uma ambulância de local.

Contactado pela estação de televisão, o gabinete do ministro Alberto Martins disse desconhecer em absoluto a situação.

Já a PSP garantiu que os agentes podem retirar uma ambulância de um local por motivos de força maior.

in Público online
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Maioria das entidades públicas não apresenta contas

O contrário é que seria uma grande surpresa.

O DN inicia uma série de trabalhos de investigação que só vão estar disponíveis na edição impressa. Hoje saiba conheça as entidades financiadas pelo Orçamento que escapam ao controlo do Tribunal de Contas.

O trabalho de 12 páginas que hoje pode ser lido na edição em papel do Diário de Notícias resultou de uma longa investigação onde foram contabilizados os institutos, fundações e outras entidades que movimentam dinheiros públicos. O resultado é surpreendente: entre os 13740 organismos, o Tribunal de Contas só recebeu a contabilidade de 1724 e fiscalizou 418.

Saiba ainda que a cada 12 dias nasce uma fundação, que o seu dinheiro paga viagens, flores e até tapetes e que as compras online poupariam 42 mil milhões de euros por ano. Tudo na edição de hoje impressa do DN.

in DN online, 07 de Janeiro de 2010
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