Esta informação já circula na internet há algum tempo, e numa altura em que se anunciou o corte dos salários da função pública, deixa que pensar:
420.000€ TAP administrador Fernando Pinto
371.000€ CGD administrador Faria de Oliveira
365.000€ PT administrador Henrique Granadeiro
250.040€ RTP administrador Guilherme Costa
249.448€ Banco Portugal administrador era o Vítor Constâncio
247.938€ ISP administrador Fernando Nogueira
245.552€ CMVM Presidente Carlos Tavares
233.857€ ERSE administrador Vítor Santos
224.000€ ANA COM administrador Amado da Silva
200.200€ CTT Presidente Mata da Costa
134.197€ Parpublica administrador José Plácido Reis
133.000€ ANA administrador Guilhermino Rodrigues
126.686€ ADP administrador Pedro Serra
96.507€ Metro Porto administrador António Oliveira Fonseca
89.299€ LUSA administrador Afonso Camões
69.110€ CP administrador Cardoso dos Reis
66.536€ REFER administrador Luís Pardal: Refer
66.536€ Metro Lisboa administrador Joaquim Reis
58.865€ CARRIS administrador José Manuel Rodrigues
58.859€ STCP administrador Fernanda Meneses
Total - 3.706.630€ (valor APENAS DO SALÁRIO MENSAL, sem incluir automóveis, cartão de crédito, despesas de representação e os PRÉMIOS, mesmo com gestão ruinosas, como acontece em muitos casos)
Tomando por média o salário de um funcionário público como sendo 900€, o valor acima indicado dá para pagar o salário de 4.118 funcionários.
Será que eles vão ficar chateados com o corte de 10% que lhes vai ser aplicado?
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Frota de luxo na Águas de Portugal
Mais uma notícia que nos mostra como a política de contenção de custos está a ser posta em prática nas empresas estatais.
in Correio da Manhã
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Empresa tem atribuídas 400 viaturas personalizadas. Automóveis de alta cilindrada são usados para trabalho e fins pessoais.
As empresas do grupo Águas de Portugal (AdP) têm cerca de 400 carros topo de gama para uso de quadros intermédios e gestores. Só este ano foram substituídas 34 viaturas, sendo que o aluguer da frota é composto na maioria por veículos de alta cilindrada da BMW, Renault e Citroën.
As viaturas, em regime de aluguer operacional de veículo (AOV), segundo fonte da empresa, são para uso dos técnicos dirigentes e outros altos--quadros "para uso pessoal e profissional", justificando que os funcionários da empresa têm de viajar por todo o País. A frota de 400 viaturas personalizadas não inclui, dentro do universo das mais de 40 empresas do grupo AdP, os automóveis de trabalho, como as carrinhas de piquete, por exemplo.
Só os custos com o carro do presidente da AdP, segundo o relatório de 2009, foi de 12 734 euros, a que se somam 2805 euros em combustível. Se somarmos este valor ao dos gastos dos vogais com esta rubrica, os cinco membros da empresa custaram 71,5 mil euros ao grupo. Só um dos vogais teve um gasto em combustível de 7186 euros. O CM apurou que este ano o grupo introduziu alterações ao regulamento do uso das viaturas, impondo uma tributação quando o carro for usado para fins pessoais. A cilindrada dos carros também foi reduzida, estando prevista uma redistribuição dos veículos. Dos 34 novos carros, a maioria é de alta cilindrada e os restantes são Skoda.
A AdP, que controla a Epal, tem uma situação financeira débil, tendo usado, em 2009, 955 mil euros das garantias estatais de 1,47 milhões. À parte destas regalias, a maioria das chefias de empresas públicas ganha mais de 4 mil euros/mês.
QUASE VINTE MIL MILHÕES DE ENDIVIDAMENTO
O PSD está a fazer um levantamento dos gastos das empresas públicas desde Junho, tal como o CM já noticiou. Segundo as respostas dadas pelo Governo aos sociais--democratas, vinte empresas do Estado devem 17,2 mil milhões de euros. Mas são números provisórios, até porque a Estradas de Portugal pode passar de 1,5 mil milhões de endividamento para 2,2 mil milhões de euros. Miguel Macedo, líder parlamentar, apontou a necessidade de eliminar institutos públicos e referiu o caso espanhol, que cortou dez por cento no número de chefias. O tema deve regressar hoje ao Plenário.
in Correio da Manhã
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
CP é a empresa pública com mais chefias
Quando todos os dias ouvimos falar sobre a elevada despesa pública de Portugal, aliado à falta de produtividade do trabalhador português (seja ele público ou privado), temos conhecimento de uma notícias destas.
Se à partida quem produz é o trabalhador que se encontra nas posições mais baixas da estrutura, então que conclusão se pode tirar desta notícia?
in Diário Económico
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Se à partida quem produz é o trabalhador que se encontra nas posições mais baixas da estrutura, então que conclusão se pode tirar desta notícia?
A transportadora ferroviária tem 196 chefes, com salários médios de 3,1 mil euros brutos.
A CP - Comboios de Portugal EPE é a empresa do Estado com mais cargos de chefia na sua estrutura - um total de 196 chefes. Cada chefia ganha em média 3,1 mil euros brutos, a que acrescem despesas de representação de cerca de 500 euros mensais em média. Os valores dos salários variam entre os 4.864 euros no caso do director-geral e os 1.924 euros no caso dos três chefes de sector de nível 15.
A CP bate em larga escala a média de chefes das restantes empresas do Estado, que se situa em 60. Com um total de 3.213 colaboradores na dependência destes quadros da transportadora ferroviária, existe uma média de 16,4 trabalhadores por chefe. Os números constam da resposta a um requerimento enviado pelo PSD a todas as empresas públicas no sentido de mostrar que existem cargos de chefia a mais nestas estruturas.
A CP foi a última empresa a responder, depois de já serem conhecidos os números da ANA, NAER -Novo Aeroporto, ANAM, Refer, MEtro de Lisboa, Carris, STCP, que o Diário Económico noticiou em Junho, e da TAP, que foram enviados já em Setembro.
in Diário Económico
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